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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

A GREVE

Associação Funcionários da Investigação Criminal da PJ decidem greve

A Associação Sindical dos Funcionários da Investigação Criminal (ASFIC) decide hoje a realização de uma greve ao trabalho suplementar, por a tutela ainda não ter cumprido as promessas de negociar o estatuto profissional dos inspetores da Judiciária.
PAÍS
Funcionários da Investigação Criminal da PJ decidem greve
Lusa
Em declarações à agência Lusa, Carlos Garcia, presidente da ASFIC, da Polícia Judiciária (PJ), anunciou que as direções regionais de Faro, Lisboa, Coimbra e Porto vão realizar hoje reuniões gerais de trabalhadores para votar, entre outras formas de luta, a greve a todo o trabalho suplementar e às prevenções.
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"Obviamente que a greve é uma das medidas que está em cima da mesa. Tínhamos uma greve em curso que suspendemos, terminámos face a uma promessa da ministra [da Justiça] que não foi cumprida", declarou à Lusa Carlos Garcia.
Para o responsável da associação sindical dos investigadores da PJ, a "inação por parte da ministra" e o "não cumprimento dos acordos assumidos com a ASFIC" relativamente à negociação do estatuto de carreira do pessoal de investigação criminal e a abertura de concursos para chefias intermedias levou a que hoje se reunissem.
Carlos Garcia sublinhou que a tutela não cumpriu as promessas de negociar, até 31 de junho passado, o estatuto profissional, avançando que desde julho não houve qualquer reunião, depois das agendadas terem sido desmarcadas por parte do ministério, e que "até hoje não foi dada qualquer resposta".
"Já não é uma chamada de atenção, infelizmente, com este Governo, parece que as coisas só se resolvem com a instabilidade e com a luta, de outra forma não é possível. Parece que o Governo não vê nos sindicatos parceiros positivos para a resolução de problemas", frisou.
Segundo o dirigente sindical, os investigadores lutam também por melhores condições de trabalho, face aos degradantes meios que dispõem para lutar contra a criminalidade grave e organizada.

6 comentários:

Anónimo disse...

VAMOS A ELES!

Anónimo disse...

O umbigo é tramado

Anónimo disse...

O que é necessário para que um comentário seja aprovado/publicado dizer sempre Amém??

Investigador criminal disse...

Anónimo já viu algum comentário censurado ?

Anónimo disse...

O anónimo que deixou o comentário do umbigo acertou em cheio...realmente estamos a olhar para o nosso umbigo porque a nossa casa é uma casa de justiça e de cumprimento da Lei.
Assim se justifica a greve. É para que finalmente se dê cumprimento a uma lei com 24 anos, que nos atribuiu 25% de vencimento para disponibilidade funcional (até hoje, nicles), ou para que se dê cumprimento ao já determinado pelo Conselho da Europa, onde o Estado Português foi CONDENADO e obrigado a legislar sobre o valor-hora para lá do trabalho normal (já aumentou mas ainda falta muito para chegar ao tal valor-hora majorado), ou se calhar para que seja aprovado um estatuto que deveria ter sido em 2008, em cumprimento da LGT de então, ou então para que se cumpra a LGTFP atual que só admite dois tipos de subsídios: o de risco e o de disponibilidade. Se o nosso umbigo (hoje em dia, e para se parecer esclarecido, diz-se core business) é a exigência do cumprimento das Leis e das decisões dos Tribunais, caro anónimo, acertou em cheio.

Já agora, uma vez que os corpos especiais terminaram em 2008 e a LGTFP em vigor permite revogar subsídos cuja existência não se justifica, o que será que certas pessoas vão fazer quando os perderem? Será que vão finalmente perceber que o bem-amado DN os encaminhou para um beco sem saída? Será que então vão olhar (aí sim) para o seu umbigo e fazer greve?

Anónimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=Iu5XX-OTunc
Kevin Vickers, 58 anos

mas em Portugal com esta idade já estão Reformados há muito.

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Lisboa, Portugal
Investigador Criminal